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O Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona, em Lisboa, foi palco de um importante seminário sobre Justiça Juvenil, reunindo especialistas de diversas áreas para debater o papel da educação na reinserção de jovens em conflito com a lei.

O evento abordou temas como a importância da formação escolar e profissional na prevenção da reincidência, o papel da educação não formal em ambiente prisional e experiências bem-sucedidas em projetos de reinserção.

Uma das mesas-redondas do seminário foi dedicada ao papel da formação escolar e profissional, com destaque para a participação de Conceição Matas, Diretora do Centro Protocolar de Formação para o Setor da Justiça (CPJ). Durante sua intervenção, ela apresentou os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) promovidos pelo CPJ, que visam oferecer aos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas a oportunidade de adquirir formação profissional qualificada e concluir o ensino básico e/ou secundário.

O seminário foi organizado pela Faculdade de Direito da Universidade Lusófona, em parceria com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e outras entidades ligadas à justiça juvenil. O objetivo do evento foi promover o debate e a reflexão sobre as melhores práticas e políticas públicas para a reinserção social de jovens em conflito com a lei, destacando a educação como ferramenta essencial de transformação e prevenção da reincidência.

No âmbito do desafio PNL - Leitura em Voz Alta 2025, Ler+ Qualifica, o Centro Qualifica do CPJ desafiou os Grupos de RVCC a participarem ativamente nesta iniciativa, destacando a importância da leitura como ferramenta de reflexão e transformação.

No Estabelecimento Prisional de Viseu, a proposta ganhou um significado especial com a interpretação da música "Família", do cantor e compositor brasileiro MC Ticão.
A canção, escrita pelo artista durante um período de reclusão, continua a tocar o coração da população prisional, transmitindo uma mensagem de esperança e união.

A interpretação foi realizada por três formandos do Processo de RVCC, promovido pelo Centro Qualifica CPJ, e emocionou todos os presentes.

Um agradecimento especial ao EP de Viseu e aos formandos que tornaram este momento tão marcante, demonstrando que a leitura e a música têm o poder de mudar vidas!

O CPJ expressa o seu mais profundo agradecimento à CIG pela valiosa colaboração e pela oferta dos Guiões de Educação sobre Género e Cidadania, concebidos para os quatro níveis de ensino.

Estes recursos pedagógicos representam uma contribuição essencial para o desenvolvimento das áreas de competências-chave de Cidadania e Profissionalidade e Cidadania e Empregabilidade. Com eles, será possível aprofundar questões cruciais como igualdade de género, inclusão social e participação cívica, alinhando a formação dos adultos às necessidades de uma sociedade mais justa e igualitária.

A parceria com a CIG reforça o compromisso do CPJ em promover estes importantes valores com o intuito de ter uma ação transformadora junto dos seus formandos, que inspire a reflexão e a ação, almejando que sejam pessoas mais solidárias, mais justas e inclusivas.

Agradecemos à CIG por este gesto, que fortalece os nossos objetivos e contribui diretamente para a melhoria contínua dos processos formativos que desenvolvemos.

Centro Qualifica do CPJ: Educação que transforma vidas.

A Associação Portuguesa de Educação nas Prisões atribuiu ao CPJ e à CIG um certificado de participação no concurso "Dia Internaciola da Educação nas Priões 2024", bem como material didático para a execução da formação profissional.

O CPJ agradece à APEnP a distinção atribuída e a referência feita na APEnP Magazine (Nov/24), dipsonível em https://www.apenp.pt.

Realizou-se dia 20 de novembro de 2024, no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, o encerramento do curso EFA, Técnico de Cozinha/Pastelaria, promovido pelo CPJ.
O curso iniciou em outubro de 2022 e, mesmo com algumas condicionantes pós-pandemia, transferência de formandos e saídas em liberdade, terminou com sete formandos assíduos, participativos e muito empenhados na formação.

Para o encerramento, que contou com a presença do Diretor do Estabelecimento Prisional, Dr. José António Silveira, seu adjunto, Dr. Marcos Ribeiro, responsável da formação Dra. Andreia Ferreira, do Dr. Carlos Salgado e Dra. Daniella Sousa, do CPJ e respetiva equipa pedagógica, confecionaram e apresentaram algumas delícias tradicionais do Norte de Portugal e foi apresentado um vídeo com os momentos mais marcantes do curso.

Todos os formandos estão de parabéns pela conclusão com sucesso desta ação de formação e fazemos votos que seja útil para a sua futura reinserção profissional. O CPJ agradece à equipa de formadadores/ras, à Mediadora, Dra. Ana Margarida Sousa, à gestora da ação, Dra. Daniella Sousa e, na pessoa do Sr. Diretor, Dr. José Silveira, a todos quantos no EP deram o seu apoio ao longo do percurso formativo e que foi imprescindível ao seu bom funcionamento.

No âmbito do Dia Nacional para a Igualdade (14 de novembro), a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) atribuiu ao CPJ o “Selo da Igualdade Salarial” 2024, pelas suas boas práticas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens por trabalho igual ou de igual valor, constituindo este reconhecimento o testemunho do compromisso contínuo com a igualdade de género e a eliminação das disparidades salariais entre mulheres e homens.